Devemos trabalhar como se estivéssemos trabalhando para fazer o reino de Cristo vir à terra — porque é isso o que estamos de fato fazendo.
Embora a maioria dos cristãos evite predizer exatamente quando nosso mundo irá findar, muitos creem que, quando esse evento ocorrer, será catastrófico. Eles esperam que, antes da volta de Cristo para reivindicar seu domínio, Satanás escapará dos grilhões e voltará para bagunçar o coreto do nosso planeta. Os detalhes variam, mas a suposição geral é a mesma: antes de melhorar, as coisas ainda vão piorar muito, muito mesmo. Mas é realmente isso o que a Bíblia ensina? Deixando de lado os termos teológicos que muitas vezes confundem e atrapalham essa questão, Douglas Wilson prefere explicar a escatologia como o fim da maior de todas as narrativas — a narrativa da humanidade. Ele faz com que nossa atenção se volte para as histórias e profecias da Escritura e defende um “otimismo esperançoso”: a crença de que Deus será fiel às suas promessas, de que a sua vontade será feita na terra como o é no céu, de que a sua paz e boa vontade que cantamos no Natal serão um dia a realidade aqui na terra.